“ muito dinheiro não salva um candidato ruim” nunca foi tão fácil

Na tese do PT, as eleições municipais de Viamão estão ganha, com o Geraldinho praticamente aniquelado e fora do paréo, devendo explicação para tudo que é lado, e trancado no PSB (exatamente como o Alex queria), as portas estão abertas para o PT fazer uma grande votação, como dizem alguns afobados, a eleição está na mão e usam o exemplo das eleições para dep.estadual que tirou do nada 20.000 votos para o vereador Zilmar,

Sabemos que não é bem assim (nenhuma eleição é igual) é a técnica da ``mentira contada várias vezes, até virar uma verdade´´ passam assim uma falsa ilusão que estão fortes e que ganharam alguma coisa. ERRADO ! Perderam nas eleições em 2010, ( se não elegeram, perderam ) estão sim desprestigiados, em decadência e com o partido dividido, e não há canto de Viamão que não esteja descontente com a atual administração.

A estratégia do grupo liderado pelo Alex, pretende eleger o Robinson, quem mesmo, Robinson, sim claro lembro, Relações Instituicionais tá eu conheço, mas e dai...Robinson, Zilmar, Serginho, Maninho, HUGINHO, ZEZINHO.LUIZINHO tudo candidato ruim, e quando digo ruim quero dizer que são fracos o PT vem de um derrota e caminha para outra maior ainda, nunca foi tão facil.

A derrota em 2010 , anuncia o fim em 2012

Voltando as eleições 2010 , Vamos analizar um pouco o vereador Zilmar e sua campanha, que teve até aviãozinho, um vereador com pouca expressão, mas amigo do patrão, tanto é que na campanha de 2010 quem fazia os discursos era o Alex, e como dizem muitos usou a máquina como ninguém, não tinha dia nem hora para os carros de som, os melhores por sinal, tocarem em seus alto-falantes é o ZILMAR é o ZILMAR ... Era impossível alguém não ter ouvido falar no Zilmar, porém amigos, muito dinheiro, não salva candidato ruim, ou estou errado? O Zilmar ganhou, não, ele não ganhou, isto é, o PT perdeu, alguns ainda dizem que quem perdeu foi Viamão, mas isto é outro assunto, em 2010 o PT do Alex perdeu , quantos mil eleitores deixaram de votar no Zilmar, pensando assim, então temos sim uma sigla derrotada e desgastada para 2012.

Pode acontecer até um fiasco do PT nas urnas.

A quem aposte num fiasco do PT em 2012, por isso todos os atuais pré-candidados, e partidos ditos da oposição, devem unir-se e trabalhar só com os nomes que realmente forem qualificados e nada mais, dentro deste contexto não adianta o candidato ser o empresário tal com conta gorda, e tudo mais , muito dinheiro, não salva candidato ruim isso serve para os dois lados, fica aqui a dica, desta vez vai contar a história politica do candidato, e neste caso essa eleição pode ter um Davi.

Davi e Golias a história se repete em várias eleição

A história da política sempre cita a soberania dos fortes contra os fracos, salvo algumas exceções, isso mesmo, e neste caso aqui o que interessa são as exceções, até porque nas apostas os fortes sempre são lembrados. Nas exceções quero citar um dos exemplos mais lembrados que é o de Davi (Bíblia) se nós, eu e você leitor, estivéssemos lá no passado na hora, iríamos apostar todo o nosso dinheiro em Golias, pelo tamanho, pela força, enfim era Golias porque estava na cara que era Golias. Ainda bem que não, não estávamos lá, nós iríamos quebrar e não ganharíamos a aposta. Tem muitos outros exemplos pelo Brasil em que os pequenos (grupos,partidos, e até pessoas sozinhas) se saíram bem frente aos fortes e que citá-los aqui seria até cansativo, temos centenas de Davi espalhados pelo Brasil.

Lógica é uma característica que passa bem distante da política

Lógica é uma característica que passa bem distante da política. Mesmo com dezenas de pesquisas e com cenários aparentemente definidos ou pré-definidos, muitas eleições terminam com resultados bem diferentes do previsto no começo da campanha. Conheça 5 exemplos que viraram o jogo e foram eleitos nos últimos momentos da corrida eleitoral. São exemplos do que representa um Davi da política.

Jânio Quadros x Fernando Henrique Cardoso – 1985

Um ex e um futuro presidente se enfrentaram em 1985 pela Prefeitura de São Paulo. Favorito segundo as pesquisas, Fernando Henrique Cardoso estampou capas de jornais no dia da eleição sentado na cadeira de prefeito. Com as urnas abertas, a surpresa: Jânio Quadros venceu com 39,3% dos votos, contra 35,3% de FHC.

Luiz Inácio “Lula” da Silva x Fernando Collor – 1989

Entre os 22 candidatos que disputaram a primeira eleição direta após a ditadura havia lideranças partidárias, como Ulysses Guimarães e Leonel Brizola, que estava no topo das pesquisas no começo da campanha. Entretanto, o ex-governador de Alagoas Fernando Collor de Mello disparou ao vestir a camisa do “caçador de marajás”. Em junho, ele já tinha 43% contra 11% de Brizola. Finalizado o primeiro turno, eis que surge outra surpresa. Lula, que em junho tinha 8% das intenções de voto, fica em segundo com menos de 1 ponto percentual a mais que Brizola.

Jaques Wagner x Paulo Souto – 2006

Todas as pesquisas sobre a disputa pelo governo da Bahia em 2006 apontavam a vitória do candidato Paulo Souto, do PFL, partido de Antônio Carlos Magalhães e há 16 anos no poder. Um movimento para levar a disputa ao menos para o segundo turno fez com que muitos eleitores, mesmo sem apoiar de fato o candidato, votassem no então segundo colocado, Jaques Wagner (PT), que tinha meros 13%.Para a surpresa até mesmo dos petistas, Wagner deu uma rasteira em Souto e ganhou a eleição de virada ainda no primeiro turno, com 52,89% dos votos.

Gilberto Kassab x Marta Suplicy – 2008

No começo da campanha pela Prefeitura de São Paulo em 2008, o que tudo levava a crer é que a disputa seria apertada entre o tucano Geraldo Alckmin e a petista Marta Suplicy. Os dois começaram na casa dos 30% das intenções de voto e polarizavam as discussões.Vice-prefeito, praticamente um desconhecido até assumir a prefeitura com a saída de José Serra, Gilberto Kassab (DEM) tinha apenas 11% no Ibope em julho. Em três meses de campanha, porém, ele desbancou Alckmin com apoio até dos próprios tucanos, ficou em segundo no primeiro turno e venceu a eleição superando a petista, favorita em todas as pesquisas.

Eduardo Paes x Fernando Gabeira – 2008

Em terceiro e quarto lugar no início da campanha pela Prefeitura do Rio em 2008, Paes e Gabeira ficavam bem atrás da candidata do PCdoB, Jandira Feghali, e do favorito na disputa, Marcelo Crivella (PRB). Eles tinham apenas 9% e 7% das intenções de voto, respectivamente. A rejeição a Crivella cresceu ao longo da campanha, o que ajudou o peemedebista a dar um salto nas pesquisas. Mas a surpresa maior ficou com Gabeira, que chegou a ter 4% no Ibope e ficou em segundo lugar no primeiro turno. No segundo, a disputa entre os azarões foi no voto a voto e acabou vencida por Paes, com 50,83%, contra 49,17% de Gabeira.

 
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