O senso comum, nos diz que: “devemos abrir o olho em ano de eleição”.
Mesmo
com a Lei da Ficha Limpa em vigor não vai faltar algum espertalhão para tentar
driblar a Justiça, provavelmente teremos algum que outro ficha suja tentando
concorrer em nosso município. ( Eles já estão por ai, desfilando ).
Por
isso devemos ficar atentos e prestar muito atenção no que diz o senso comum.
Dificilmente
conseguiríamos sobreviver se não pudéssemos extrair da nossa experiência do
mundo e da vida este grande conjunto de conhecimentos que servem de guia para
as nossas ações e decisões do cotidiano, de orientador das nossas relações com
os outros homens e de instrumento para a nossa adequação ao meio em que
vivemos.
Esta
herança cultural que constitui o senso comum manifesta-se tanto em relação aos
comportamentos ligados à sobrevivência imediata, o comestível e o não
comestível, o perigo e a segurança, como em relação aos sentimentos e valores
que organizam e situam o desenrolar da vivência dos homens, tais como o belo e
o agradável, o bem e o mal, o justo e o injusto.
Assim,
as nossas ações, os nossos julgamentos e as nossas preferências do cotidiano
tomam como fundamento e ponto de partida esses conhecimentos que ou nos foram
legados pela tradição, ou foram por nós adquiridos na nossa relação direta e
espontânea com o mundo. Os primeiros, sem a necessária reflexão crítica, os
segundos, sem um método e uma investigação intencionalmente pré-estabelecida.
Se,
por um lado, a constância e repetição das experiências conferem ao saber comum
que delas extraímos uma credibilidade e uma confiança que conduzem à
generalização dos casos particulares em princípios e regras de atuação e
julgamento, por outro, a ocorrência de novas e diferentes experiências, que
contradizem a nossa crença e os nossos hábitos, revelam os limites que o senso
comum possui como ponto de partida e fundamento para um verdadeiro conhecimento
da realidade.
E
esta dupla condição que torna o senso comum uma realidade torna também um
poderosa arma.
Pois
aprendemos, a duras penas que não devemos votar em políticos corruptos e muito
menos confiar em seus aliados coniventes.
diz
o senso comum que:
“devemos abrir o olho em ano de eleição”.