Está definido, o Orçamento Participativo decidiu pelo fim do futebol de campo na Florença, foi uma escolha da comunidade, mas há controvérsia. O OP (orçamento participativo) é um conselho organizado pelo município para que a “população decida “ onde irá ser aplicado às verbas, no seu bairro. Em tese é assim que os defensores do OP o definem. A primeira vista, parece muito eficiente, pois, os próprios moradores decidirem o que fazer com os impostos é uma boa maneira de atender as reivindicações da comunidade, não é? Alguns companheiros de esquerda acham que isso até parece com aquela ideia de “comunista”, de “soviet” e “poder operário”. E defendem o orçamento participativo como uma forma de chegarmos ao socialismo, mas não é bem verdade, uma vez que a prefeitura se organiza, movimenta a famosa máquina para encher os salões de votação com gente robotizada e programada para escolher o interesse da própria prefeitura, isso chama-se Manipulação e Mentira.
Devemos sempre ter cuidado para não cair nas armadilhas dos espertos O orçamento participativo busca a conciliação de classe, busca excluir o antagonismo de interesses entre a burguesia e o proletariado e passar a ideia de que a população decidindo por tal coisa, está tendo o controle, o poder, quando na verdade ela apenas está sendo manipulada. O OP, nunca irá dar o poder pleno a comunidade para que ela decida, assim como os tais conselhos de saúde , não vão resolver nada, são apenas esquemas nomes bonitos para iludir a população e pior em alguns casos joga a comunidade entre si - foi o que acabou acontecendo em aqui em Viamão – se irá fazer uma praça ou contemplar um belo campo de futebol, cadê o amplo debate, não existe ,o que
existe são decisões, às pressas e com interesses, ou seja, o OP serve apenas como um meio de frear o desejo real da comunidade, onde quem está perdendo é o povo, um exemplo real é a Praça da Augusta, é só perguntar para os moradores o que eles acham daquela praça mergulhada no lodo, feita de paus e pneus, que custou 300 mil reais.
